São Paulo, domingo, 11 de agosto de 1996
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Inglesas e Valéry trazem a melhor prosa

JOSÉ GERALDO COUTO
ESPECIAL PARA A FOLHA

Clássicos da literatura não vão faltar na Bienal.
Para quem gosta de se emocionar com uma história bem contada como só os oitocentistas eram capazes de fazer, as opções são as inglesas Jane Austen ("Emma", Nova Fronteira, 368 págs., R$ 21, est. 35) e Charlotte Bront‰ ("Jane Eyre", Paz e Terra, 622 págs., R$ 40,00, est. 75).
Quem preferir algo mais moderno e surpreendente pode optar pelo volume de contos "Lojas de Canela" (Imago, 184 págs., R$ 20,00, est. 158), de Bruno Schulz, uma espécie de Kafka polonês.
A nova tradução de "As Aventuras de Huckleberry Finn", de Mark Twain (Ática, 328 págs., preço não-definido, est. 36) tem como atrativo o capítulo inédito do livro encontrado recentemente.
A Iluminuras preenche uma grave lacuna com o volume de contos "As Feras", de Roberto Arlt, um dos maiores autores argentinos do século (160 págs., R$ 19,00, est. 113).
Para os que se deliciam com os jogos da inteligência e do espírito, dois volumes são obrigatórios: "A Alma e a Dança", de Paul Valéry (Imago, 80 págs., R$ 10,00), e as crônicas de "A Semana", de Machado de Assis (Hucitec, 334 págs., preço não-definido, est. 163), introduzidas por John Gledson.

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