São Paulo, domingo, 11 de agosto de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Viagem e almoço tornam furto fácil

Moradora estava em Cancún no dia do furto

DA REPORTAGEM LOCAL

Uma semana de férias em Cancún (México) e uma hora de almoço do porteiro colocaram o apartamento de Olga Coutinho Dantas, 47, na lista dos furtados.
Os ladrões entraram quando não havia ninguém na portaria. Arrombaram facilmente a chave quádrupla da porta e deixaram um prejuízo de cerca de R$ 40 mil, de acordo com Olga.
Ela é economista aposentada e estava viajando quando o assalto aconteceu, em junho passado.
O edifício, de padrão médio, está localizado em Pinheiros (zona oeste de São Paulo).
Os ladrões levaram jóias, faqueiro, um aparelho de som portátil e caixinhas de suvenires.
"Só estranhei não terem levado TV, vídeo, forno de microondas e talões de cheque."
Olga, que é a síndica, diz que, nos últimos oito anos, o prédio foi assaltado quatro vezes.
"Propus que fosse colocado um monitor na entrada, mas os moradores não aceitaram."
Olga, no entanto, resolveu se precaver. Colocou alarme no apartamento e contratou uma empresa de segurança.
Caso soe o alarme, os seguranças são acionados e vão até o seu apartamento. Gastou R$ 600 e paga R$ 75 por mês.
O apartamento em que Olga mora sozinha tem 72 m2 e vale cerca de R$ 90 mil.
Segundo ela, o edifício conta com um zelador e o porteiro da noite. O zelador, que atende a portaria durante o dia, tem uma hora de almoço -período em que a entrada fica vazia.
"A maioria das pessoas é idosa e não quer gastar muito com condomínio (R$ 170 em julho)."
Olga também reclama da polícia. "Quando fui registrar queixa na delegacia, disseram que Pinheiros era mesmo um terror. E ficou por isso mesmo."

Texto Anterior: Ladrão conhecia os hábitos de vítima
Próximo Texto: Master Imobiliário divulga vencedores
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.