São Paulo, sábado, 17 de agosto de 1996 |
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Suspeito tem traços orientais
DA REPORTAGEM LOCAL "O caminhão era meio cor de abóbora e o motorista era meio japonês." Essa é a única informação que o delegado João Celeste, do 34º DP, tem do assassino de Luis Eduardo dos Santos, morto na avenida Francisco Morato.A informação é do ajudante Célio Sanchez Morandi, 42, que viajava ao lado da vítima. Morandi desmaiou após o acidente e não soube dar muitas informações. O ajudante disse não saber sequer o nome do motorista, e não ficou abalado ao saber de sua morte. "Eu só ia com ele para Eldorado (235 km a sudoeste de São Paulo) entregar umas coisas." Na perua, havia peças de vime, garrafas vazias de cerveja, uma pia e um botijão de gás. Ele não sabia explicar, por exemplo, por que havia duas folhas roubadas de cheque na carteira do motorista. O talão havia sido roubado em junho, junto com o carro do portador dos cheques. Santos não tinha ficha na polícia. O dono dos cheques deve ir à delegacia para fazer reconhecimento de uma foto de Santos. Gilson Rodrigues, assessor do candidato a vereador Lael Sampaio, proprietário da Kombi, disse confiar no motorista. "Não tenho nada contra ele." No local do acidente, várias pessoas contavam ter ouvido o disparo e visto a Kombi tombar. O segurança Irailson Pacheco, 23, reforça a hipótese de assassinato. "Eu trabalho com isso, conheço o som de um tiro. Não vi o crime, mas ouvi." Texto Anterior: Garoto de 15 anos diz que atirou em amigo sem querer Próximo Texto: Garantia de imóveis gera dúvidas entre especialistas Índice |
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