São Paulo, sábado, 17 de agosto de 1996
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Bancos sobem suas tarifas em até 317%

DA REPORTAGEM LOCAL

Os bancos aumentaram suas tarifas em até 317,2% de agosto de 95 a julho de 96, segundo pesquisa da Secretaria de Estudos Socioeconômicos do Sindicato dos Bancários de São Paulo realizada junto a agências de 32 bancos.
O Citibank, por exemplo, elevou a tarifa da sustação de pagamentos de cheques de R$ 1,57 para R$ 6,55.
"Estávamos com a tarifa muito defasada em 95 e apenas adequamos seu valor à média do mercado", disse o diretor de marketing da Divisão Pessoa Física do Citibank, Tim Gallegher.
Segundo ele, em agosto de 95 o mercado cobrava R$ 4,00 em média para a sustação de cheques e o Citi, R$ 1,57. "Hoje, estamos na média. E no Citi não é necessário renovar a sustação do cheque."
O Banco do Brasil, segundo o sindicato, teria elevado suas tarifas em 2.185,7% para a devolução de cheques. O BB negou a informação e disse que a taxa de devolução do cheque sem fundo subiu 155% -de R$ 3,00 para R$ 7,65.
A Caixa Econômica Federal, segundo a pesquisa, subiu a tarifa do cheque administrativo (valor máximo) em 308,7%.
O BFB reajustou a tarifa do cartão magnético 24 horas em 200% e o Unibanco subiu a taxa da 2ª via do extrato de conta corrente em 125%, segundo a pesquisa.
Procurados pela Folha, BFB, Unibanco e CEF não retornaram.

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