São Paulo, sábado, 17 de agosto de 1996 |
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BC corrige a minibanda; Bovespa sobe
JOSÉ CARLOS VIDEIRA
O piso da cotação do dólar comercial passou a R$ 1,013 e o teto, a R$ 1,018. Essa foi a terceira correção feita pelo BC neste mês. A desvalorização acumulada do mês até ontem é de 0,3%. A expectativa das mesas de câmbio é que a correção do dólar comercial para este mês fique em torno de 0,6%. No final da tarde, a autoridade monetária voltou a atuar no mercado. Dessa vez, para defender o piso da nova minibanda. O BC entrou comprando divisas a R$ 1,013, depois que algumas operações passaram a ser fechadas abaixo dessa taxa. O mercado aguardava para ontem a divulgação dos números da balança comercial de julho. Os operadores não esperam um bom resultado. A estimativa é que o déficit de julho fique entre US$ 250 milhões e US$ 350 milhões. No mercado de dinheiro as apostas são de redução gradativa das taxas de juros na próxima semana, com a melhora da liquidez. Os negócios fechados no mercado a termo para o próximo dia 21 já indicavam essa nova tendência. Ontem esse mercado foi tomador de recursos a 2,665% e doador, a 2,675%. Bolsas O desempenho do mercado acionário surpreendeu pela baixa volatilidade de ontem. Todo mundo aguardava um movimento bastante nervoso, mas o pregão que antecedeu o vencimento do exercício de opções da segunda-feira não trouxe grandes emoções. A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) quase que empata no fechamento dos negócios. O índice Bovespa terminou com alta de apenas 0,07%, com 63.528 pontos. O movimento financeiro da Bolsa paulista foi bem mais robusto, atingindo R$ 510 milhões -o maior giro deste mês. O Ibovespa futuro fechou a 64.600 pontos, estável sobre o fechamento anterior, mas acima do mercado à vista. Segundo analistas, esse comportamento demonstra que os investidores esperam um mercado bem mais favorável, passada a briga do exercício. Texto Anterior: França incentiva redução de jornada Próximo Texto: Varig fatura menos e tem nova perda Índice |
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