São Paulo, domingo, 18 de agosto de 1996
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Patrimônio dos FIFs sobe 37% até julho

DA REDAÇÃO; DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Sucursal de Brasília
As aplicações em cadernetas de poupança estão definhando. Neste ano, até o final de julho, o saldo total permaneceu estagnado em cerca de R$ 64 bilhões.
Em função, apenas, da correção monetária pela TR e juros de 0,5% ao mês, o saldo deveria estar ao redor de R$ 70 bilhões.
Entre depósitos e saques durante os nove primeiros meses de 96, informa o Banco Central, a poupança perdeu R$ 4,5 bilhões -e três milhões de contas, principalmente as de menor valor, foram fechadas no período. Desde o final de 1994 este número chega a 13,1 milhões.
Só o patrimônio líquido dos FIFs de 60 dias somou R$ 65,6 bilhões no final de julho, enquanto a poupança ficou em R$ 63,85 bilhões.
Os fundos de 30 dias, que teoricamente deveriam concorrer mais com a poupança, fecharam julho com apenas R$ 4,1 bilhões.
Os de curto prazo, que rendem muito pouco devido ao depósito compulsório não-remunerado de 42% (neste mês), tinham R$ 18,08 bilhões.
O compulsório dos FIFs de curto prazo deve crescer dois pontos a cada mês até dezembro, quando chegará a 50%. Com a entrada em vigor da CPMF (Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira), os fundos de curto prazo correm o risco de acabar.
Os de 30 dias continuam com compulsório de 5%, e os de 60 dias, livres dessa obrigação, o que os torna mais rentáveis.
Os CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) prefixados continuam liderando as aplicações, com um estoque, em julho, de R$ 82,130 bilhões. Recebem mais aplicações diretas de empresas.
É bom lembrar, entretanto, que boa parte das aplicações em CDBs é feita pelos próprios FIFs.
Os CDBs pós-fixados, com prazo mínimo de 90 dias, tinham R$ 3,4 bilhões no final de julho.

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