São Paulo, domingo, 18 de agosto de 1996 |
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O histórico 1. Os clubes recolhiam 15% da folha de pagamento, mas não repassavam o dinheiro ao INSS. A dívida se avolumou e o governo ameaçou cobrar. O maior devedor era o São Paulo 2. Em novembro de 1992, o então secretário do Desporto, Márcio Braga, intermedeia um acordo entre os clubes e a Previdência 3. Pelo acordo, os clubes passariam a pagar ao INSS 5% da renda bruta de seus jogos e reconheceriam a dívida acumulada, que seria parcelada. Para pagamento da dívida, seria retirado 5% da renda líquida dos jogos. 4. Alguns clubes, porém, atrasaram o pagamento da dívida parcelada. 5. Outro problema foram os bingos. Terceirizados, alguns deles não repassaram o valor devido ao INSS, que cobrou dos clubes. Essa dívida está sob recurso 6. Os clubes também não repassaram à CEF o valor recolhido relativo ao FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Essa dívida pode ser cobrada pelo Ministério do Trabalho 7. Os clubes também têm dívida com a Receita Federal. Eles são isentos de Imposto de Renda, mas têm de recolher o IR de seus funcionários. Recolhiam, mas não repassavam. Em 1992, a Receita ameaçou cobrar a dívida e a maioria dos clubes acabou fazendo acordos. O valor dessa dívida permanece sob sigilo Texto Anterior: Criciúma se surpreende Próximo Texto: Governo estuda elevar imposto de clubes Índice |
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