São Paulo, sexta-feira, 23 de agosto de 1996 |
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PT pretende evitar agora articulação
WILSON TOSTA
Os petistas, segundo ele, não querem incluir o assunto na agenda política de 1996, o que interessaria ao governo federal. "O Sérgio Motta (ministro das Comunicações, defensor da proposta de discutir a reeleição ainda este ano) está plantando isso (a possível formação da frente) na imprensa", disse Dirceu. Segundo ele, o que o PT fará, por enquanto, será discutir em separado com outras forças políticas maneiras de barrar a proposta. No próximo dia 29, Dirceu se encontra em Brasília com o ex-presidente Itamar Franco e com o presidente do PMDB, Paes de Andrade. "O que querem discutir não é a reeleição, é a proposta de dar mais quatro anos de mandato para Fernando Henrique Cardoso", disse. Na avaliação do petista, o Congresso Nacional não conseguirá votar mais nenhum projeto importante este ano, incluindo a reeleição e a reforma administrativa. "Já participei de outras frentes, na campanha das diretas e no impeachment do Collor", disse José Dirceu. "Isso é coisa de profissional, não pode ter trapalhada." O presidente do PT afirmou que seu partido não apóia uma eventual candidatura do ex-presidente Itamar Franco para retornar ao Palácio do Planalto em 1998. Os petistas, segundo ele, deverão ter candidato próprio, ou trabalhar por um nome único de centro-esquerda. O presidente do PT repudiou afirmações de que somente Itamar teria condições de derrotar Fernando Henrique Cardoso na disputa pela Presidência. "Hoje, Fernando Henrique perde a eleição", avalia o dirigente petista. Texto Anterior: PPB não quer discutir reeleição em 1996 Próximo Texto: Área com pendência fica fora da reforma Índice |
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