São Paulo, sexta-feira, 23 de agosto de 1996 |
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Etchart busca aroma na Província de Salta
JORGE CARRARA
A Etchart, aliás, foi uma das pioneiras na produção de uvas nesse canto montanhoso do noroeste argentino. Hoje, os vinhedos saltenhos da Etchart ocupam 300 hectares e estão plantados principalmente com uva Torrontés (80% do total), uma variedade muito aromática, típica da região, que alicerça os melhores brancos da firma. A versão 95 de um desses vinhos perfumados, o Etchart Privado, integra o último desembarque da casa que acabou de pousar na cidade. Ele mostra aroma potente e complexo com toques florais (lavanda), é levemente adocicado (off-dry), mas tem boa acidez e equilíbrio e paladar exótico que mescla sabores próprios de um moscatel com os de um Gewrztraminer alsaciano (R$ 7,27, avaliação 88/100). Na seção dos tintos chegou também outra especialidade da casa, o Cafayate, um Cabernet Sauvignon (100%), safra 91, de paladar típico da variedade (pimentão, cassis, framboesa), que impressiona muito bem pela fruta concentrada e persistente -uma espécie de marca registrada dos vinhos da Etchart (R$ 9,86, 86/100). Junto a eles aportou também um exemplar da ala mendocina da adega, o Roblemonte 94, um tinto simples de paladar redondo e corpo médio, bom para acompanhar pastas e pratos leves e que poderia até se transformar em uma boa opção se custasse apenas a metade (R$ 7,27, 77/100). Texto Anterior: Rose Bif Próximo Texto: Best Buy 1; Best Buy 2; Nuova D.O.C 1; Nuova D.O.C 2 Índice |
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