São Paulo, domingo, 25 de agosto de 1996
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REPERCUSSÃO

Paulo Serdan, presidente da extinta torcida Mancha Verde, do Palmeiras - "É preciso ser feito um trabalho conjunto entre Federação, PM e torcidas para procurar conscientizar a garotada. Se liberarem as torcidas, e esse trabalho não tiver sido feito, em três meses volta tudo como era antes. Estamos fazendo esse trabalho, mas precisamos de apoio".

Fernando Capez, promotor do Ministério Público de São Paulo - "A volta das torcidas organizadas vai significar a volta de pessoas mortas e feridas aos estádios paulistas. O que faz o público diminuir é que não há um jogo bom para ser visto".

Cláudio Romero, presidente do Conselho da torcida corintiana Camisa 12 - "Esse promotor, o Fernando Capez, parece que está gostando de aparecer. Quem proibiu as torcidas foi a Federação Paulista de Futebol, e é ela quem pode autorizar a volta, não ele. Quero ver se, na Constituição, há como proibir alguém de vestir uma camisa de um time, ou cantar um hino".

Valdeci Martins da Silva, porta-voz da Torcida Uniformizada do Palmeiras - "Estamos na mesma situação das demais torcidas uniformizadas. Nesta questão, está todo mundo unido".

Cosme Damião Freitas Cid, presidente da Associação das Torcidas Organizadas do Estado de São Paulo e da Torcida Jovem, do Santos - "Firmamos um acordo e cumprimos com a nossa parte durante o ano que passou. Sei que as torcidas têm sua parcela de culpa. Não concordo com a violência em hipótese alguma. Se houver algum mau elemento nas torcidas, vamos pedir o afastamento dessa pessoa."

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