São Paulo, quinta-feira, 29 de agosto de 1996 |
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Criança de SP terá medicamento
AURELIANO BIANCARELLI
O 3TC é uma droga de segunda geração da mesma família do AZT, do ddI e do ddC. Os infectologistas pediatras de São Paulo concluíram que sua associação com o AZT deve ser aplicada assim que a imunidade da criança infectada cair. Esse consenso sobre o tratamento infantil será levado à Secretaria de Estado da Saúde na próxima terça-feira. "As crianças têm sido relegadas a segundo plano pelos grandes estudos sobre drogas", diz Heloisa Marques, infectologista do Instituto da Criança dos Hospital das Clínicas. Segundo ela, a associação do 3TC já é um primeiro avanço. No Recife, o Instituto Materno-Infantil de Pernambuco (Imip) quer ir mais longe. O imunologista Edvaldo Souza informou que o instituto deve oferecer também inibidores de protease a crianças em estado grave, que já não estiverem reagindo a outras drogas. Esse medicamento ataca uma enzima (a protease) necessária para o amadurecimento do vírus. Com a enzima inibida, o HIV não consegue infectar outras células. Segundo estimativas do Ministério da Saúde, cerca de 2.000 bebês estão nascendo de mães infectadas por ano no país. (AB) Texto Anterior: Droga reduz contágio de HIV em bebês Próximo Texto: Associação a endemia é desafio Índice |
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