São Paulo, quinta-feira, 29 de agosto de 1996 |
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Juizado admite ter errado
ANDRÉ MUGGIATI
Segundo Romano, o menino deveria ter ficado com Auxiliadora Araújo, que detinha sua guarda provisória, até a confirmação da paternidade pelo exame de DNA. O juiz afirmou que estava viajando na ocasião e que a liberação para a viagem foi concedida pelo juiz substituto, Celso Gióia. Gióia não foi encontrado pela Agência Folha no juizado na tarde de ontem, e seu telefone celular estava desligado. Para Romano, o erro foi causado pela precipitação de João Bossi, pai de Leandro, em buscar o menino em Manaus. "Acredito que o juiz que me substituiu se precipitou por ter sido levado pela emoção", disse Romano. Fotógrafo O fotógrafo Francisco Côrtes afirma conhecer Diogo desde o nascimento. "Os pais dele eram caseiros no meu sítio", diz. Côrtes também afirma que cuidou do menino durante três anos porque os pais verdadeiros não tinham condições de criá-lo. Côrtes tem a certidão de nascimento do menino e fotografias desde que ele tinha 7 anos. O menino seria filho de Ângela Regina Moreira e Aguinaldo José Santana. Na certidão de nascimento consta apenas o nome da mãe. Côrtes diz que cuidou do menino até cerca de três meses atrás, quando o garoto fugiu de casa. Ele disse que, na época, procurou o juiz de menores e disse não ter interesse de ficar mais com a criança. Após a fuga, o garoto encontrou Auxiliadora Araújo, que decidiu ficar com ele e iniciou processo de adoção do menino. Texto Anterior: Pescador quer adotar menino no Paraná Próximo Texto: Balsa de São Sebastião será privatizada; Campinas registra 31º caso de meningite Índice |
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