São Paulo, sábado, 31 de agosto de 1996 |
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Olho no investimento; Evitando influências; Outra leitura; Sem delongas; Na promessa; Acerto de dívidas; Nova música; Aprendizagem industrial; Atualização profissional; Dinheiro asiático; Fechando a conta; Alívio imediato; Sem capacidade; Lados da moeda; Riscos de déficit; Sinais de escassez Olho no investimento O deputado Cunha Bueno (PPB-SP) apresenta projeto de lei regulamentando os investimentos de entidades de previdência privada, fixando limites para a aquisição de ações de outras empresas. Evitando influências Bueno quer proibir a aquisição de participações em empresas de comunicação, para que o governo, por meio das fundações estatais, não venha a "influenciar na administração de órgãos de imprensa". Outra leitura O projeto de Bueno é apresentado quando fundos de pensão de estatais avaliam o interesse em participar de novo aumento de capital da Gazeta Mercantil S/A. Sem delongas O Banco Real lança no início da semana o leasing para pessoa-física, para carros e equipamentos de microinformática. Os prazos serão de, no mínimo, 24 meses. Na promessa O ministro do Trabalho, Paulo Paiva, prometeu aos 1.500 demitidos da metalúrgica Sofunge um curso de reciclagem profissional. Acerto de dívidas A Darka, empresa em concordata, de Diadema, convocou os 200 credores para renegociar, em audiência de conciliação na Justiça, na terça-feira, a dívida de R$ 4 milhões. Proporá a venda de ativos. Nova música A Paradoxx Music e a Imprint Records anunciaram nos EUA um acordo de licenciamento de produtos da Imprint no Brasil. Aprendizagem industrial O Senai vai dar treinamento específico a 1.800 profissionais para a nova fábrica da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG). Atualização profissional A federação das indústrias de Minas quer evitar o descompasso entre a qualificação dos trabalhadores e as exigências do mercado. Dinheiro asiático A Hyundai planeja investir US$ 3,38 bilhões na exploração de recursos naturais e em infra-estrutura no Brasil, Peru e Chile. Fechando a conta O Brasil tem 756 mil bares e restaurantes, que ocupam 4,5 milhões de pessoas, faturam R$ 7,5 milhões por mês e recolhem R$ 1,9 milhão em tributos, revela a revista da Abredi, que reúne o setor. Alívio imediato A desoneração do ICMS deverá ter impacto limitado no curto prazo sobre as exportações, diz a LCA Consultores. Mas pode aliviar empresas com rentabilidade estrangulada pela valorização cambial. Sem capacidade A maioria das empresas beneficiadas não pode expandir a produção de imediato ou ampliar as vendas reduzindo preços. Nesses casos, o resultado é um aumento de suas margens de lucro, diz a LCA. Lados da moeda Para a LCA, esse aumento de margem é um estímulo aos investimentos na produção. Caso não se realizem, a renúncia tributária terá sido contraproducente. Riscos de déficit Sidney Nehme, da NGO, diz que a isenção do ICMS vem retardando os embarques e poderá agravar o déficit da balança comercial. Sinais de escassez Entre outros fatores contra o crescimento das exportações, Nehme cita a falta de produtos. Texto Anterior: Nestlé dispensa 140 em Caçapava Próximo Texto: Uma vida de calado desespero Índice |
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