São Paulo, terça-feira, 3 de setembro de 1996
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Educação recebe menos

PAULA SCHMITT
DA REPORTAGEM LOCAL

Em 1995, a administração Paulo Maluf (PPB) não cumpriu determinação da Lei Orgânica do Município de que 30% da arrecadação seja repassada à educação.
A prefeitura deixou de investir R$ 176,371 milhões que, segundo a lei, deveriam ter sido repassados para o setor. Segundo o Tribunal de Contas do Município, a prefeitura destinou à educação só 24,9%.
Esse índice é inferior também ao que estabelece a Constituição, que determina repasse de 25% para a mesma área.
Além de não cumprir o mínimo exigido por lei, o valor destinado pela prefeitura à educação inclui mais da metade dos gastos com a Guarda Civil Metropolitana, o que tem gerado contestações. Alguns prefeitos chegam a incluir asfaltamento na rubrica da educação, alegando que as ruas beneficiadas dão acesso a escolas.
Entre os problemas do ensino municipal está a ausência dos professores às aulas. Segundo o Fórum Municipal de Educação, formado por pais de alunos, 20% das aulas deixam de ser dadas por ano.
Uma das explicações são os baixos salários dos professores, que teriam de manter empregos paralelos. O piso dos professores municipais é de R$ 325. Veja a seguir o que os quatro mais bem colocados candidatos na última pesquisa Datafolha propõem para melhorar o ensino municipal.

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