São Paulo, terça-feira, 3 de setembro de 1996 |
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Palmeiras agiu sem ética, diz São Paulo
MARCELO DAMATO
"Foi o Seraphim quem propôs no Clube dos 13 que não se aceitasse que o time mandante jogasse fora de seu Estado. Havia um pacto", disse o primeiro. "Pacto, só na cabeça dele. Isso me faz perder a calma", reagiu o segundo. "Eu consultei o Fábio Koff (presidente do Clube dos 13) para ver se eu me lembrava direito dos fatos e ele me confirmou", acrescentou De Rey. "A memória dele só funciona quando é conveniente. Eu fiz a proposta, mas ela não foi nem sequer votada na reunião", contrapôs Del Grande. "Por que ele não reclama do Botafogo, que era o mandante dos dois jogos? Por que ele só se preocupa com o Palmeiras? Na reunião sobre o Brasileiro na CBF, eu apresentei a proposta em nome do Palmeiras, e só o Koff, pelo Grêmio, falou alguma coisa em meu favor. O Kleber Leite (Flamengo) e o Montenegro (Botafogo), que também são do Clube dos 13, foram contra, e a CBF deu razão a eles", retrucou o palmeirense. Segundo Del Grande, no final do primeiro turno do Brasileiro-95, o Palmeiras teve que enfrentar o Juventude em Caxias do Sul, ao passo que o Cruzeiro, que acabou se classificando, jogou com o Flamengo em Vitória (ES). "Aí não teve ninguém para me defender." Os dois dirigentes só concordaram em uma coisa. Vai haver cada vez mais mudanças nos locais dos jogos. "O São Paulo vai agora negociar seus mandos de jogos", completou De Rey. "O Santos já nos procurou e devemos jogar contra eles, no domingo, em Ribeirão Preto. Só faltam alguns detalhes", finalizou Del Grande. (MD) Texto Anterior: A nova torcida do futebol paulista Próximo Texto: Corinthians quer 'africanizar' ataque Índice |
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