São Paulo, terça-feira, 3 de setembro de 1996
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John Carpenter fala do enigma que está em nós

INÁCIO ARAUJO
DA REDAÇÃO

Mais tarde, filme entrará na história do monstro alienígena que devora uma equipe que pesquisadores na Antártida. A imagem inicial permanecerá como lembrança e paradigma: a solidão é a condição essencial dos seres, parece nos dizer o filme, e fora dela não existe destino possível, exceto ser invadido por alienígenas.
Os alienígenas, aqui, vistos menos como seres espaciais, vindos de outros planetas, do que como aquilo que ameaça esvaziar-nos.
Carpenter não está falando de marcianos, nem de russos. Sua reflexão é, já, sobre o outro que está em nós.
Claro, isso é só um parágrafo de apresentação para um filme que vai se tornando mais magnífico à medida que o tempo passa.
(IA)

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