São Paulo, terça-feira, 3 de setembro de 1996
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País procurava 'pessoa errada'

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

As autoridades da Colômbia admitiram ontem que não conseguiriam prender o traficante Helmer "Pacho" Herrera se ele não houvesse se rendido.
"Estávamos procurando um outro 'Pacho' Herrera", disse o general Rosso José Serrano, chefe da Polícia Nacional, se referindo a um retrato de Herrera em que ele aparece com outra fisionomia.
Herrera, o último dos sete líderes do cartel de Cali que ainda estava livre, se entregou anteontem. Ele é considerado um criminoso perigoso e especialista em disfarces, o que o permitiu fugir por tanto tempo.
"Ele nunca esteve perto de ser preso", disse Gustavo Salazar, advogado dele. O principal motivo do sucesso de sua fuga foi evitar fotos e um estilo de vida luxuoso durante anos. Ele é o mais reservado e discreto entre os grandes traficantes do cartel de Cali.
Aparentemente, Herrera se entregou para escapar de uma legislação que pode ser aprovada e prevê penas mais duras a traficantes.
Hoje, criminosos que se entregam têm suas penas reduzidas na Colômbia.

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