São Paulo, sábado, 7 de setembro de 1996
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Desemprego nos EUA é menor desde 1989

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A Bolsa de Nova York fechou a semana aliviada, recuperando as perdas ocorridas na quinta-feira. Isso ocorreu graças à queda nos juros de longo prazo, depois da divulgação de dados que mostram que continua forte o crescimento econômico. Os juros de 30 anos fecharam a 7,08%, contra os 7,15% do dia anterior.
O departamento do trabalho norte-americano anunciou que a taxa de desemprego ficou em 5,1% em agosto, contra 5,4% em julho. Foram criados 250 mil novos empregos. O índice de desemprego é o mais baixo desde 1989.
Há praticamente consenso de que o Fed (banco central) elevará as taxas de curto prazo, o que estabiliza as expectativas relativas às taxas de longo prazo. A impressão quase generalizada em Wall Street é que o banco central elevará os juros de curto prazo em 0,25% e não em 0,5%, como chegou a ser cogitado pelos mais pessimistas.
O Fed reúne-se no próximo dia 24. O novo clima teve efeito também no mercado de divisas, valorizando o dólar em relação às principais moedas internacionais. A esperada elevação dos juros torna mais atrativos os investimentos em dólar. Aumenta a procura pela moeda, que, assim, valoriza-se. O dólar fechou a semana cotado a 1,4925 marco e a 109,20 ienes.

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