São Paulo, sábado, 7 de setembro de 1996 |
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Hughes passa à direção
INÁCIO ARAUJO
Hawks respondeu, em linhas gerais, que o melhor era Hughes pegar o filme e colocar as nuvens que bem entendesse. Hughes -o magnata misterioso- na época era dono da RKO e topou a parada de levar adiante uma história que envolvia nada menos que Billy the Kid, Doc Holliday e Pat Garrett -um trio de ferro do Oeste. Mas havia, sobretudo, Jane Russell, descoberta de Hughes, que ele queria colocar em destaque. Colocou. Consta que teria desenhado pessoalmente o sutiã de Jane, para melhor relevar (e revelar) suas formas. O resultado valeu uma análise do teórico francês André Bazin, para quem esse era um filme fundado sobre o desprezo à mulher, porque embora Kid e Doc transem com a mesma mulher, ambos não a levam em conta. Ao menos no deserto, o único amor verdadeiro de um homem seria, então, por seu cavalo: sua sobrevivência. (IA) Texto Anterior: TNT transmite entrega do prêmio Emmy Próximo Texto: TV Metropolitan; FHC no SBT; Suspense; Esporte em alta Índice |
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