São Paulo, sábado, 7 de setembro de 1996
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Modernidade marca produção

ANA FRANCISCA PONZIO
ESPECIAL PARA A FOLHA

Como o Grupo Corpo, que conseguiu aperfeiçoar o nível técnico de suas produções quando passou a ser patrocinado pela Shell, a Companhia Terceira Dança conquistou o apoio da Indumento Brasil, de estilismo e moda.
Com isso, a Terceira Dança vem somando ao talento de seu elenco um requinte cênico que pode fazer da companhia uma das melhores do Brasil.
Procurando expressar a fragmentação da vida moderna, o grupo de Gisela Rocha faz da ousadia uma de suas qualidades.
Em "Les Cartes", por exemplo, mostra bailarinos dançando com sandálias havaianas, sem que isso interfira na elegância e refinamento visual do espetáculo.
Coreógrafas como Lia Rodrigues e Marcia Milhazes, do Rio de Janeiro, também prometem se destacar em Lyon.
Ambas representam a modernidade brasileira, que no evento francês estará lado a lado com grupos populares do Nordeste, como o Maracatu Nação Pernambuco.
Para companhias de trajetória respeitável, como o Balé da Cidade de São Paulo, a Bienal de Lyon permitirá que um grupo deste porte se apresente pela primeira vez fora do Brasil.
(AFP)

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