São Paulo, sábado, 7 de setembro de 1996
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Marinha dos EUA admite que tinha mísseis a 280 km do Boeing

Vice-almirante descarta hipótese de navio ter atingido avião

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A Marinha dos EUA admitiu ontem que tinha um barco equipado com mísseis a 280 km do local da explosão da Boeing 747 da companhia TWA, que ia de Nova York a Paris em 17 de julho.
Uma das hipóteses para a explosão é que um míssil tenha atingido o avião. Até agora, a Marinha negava que tivesse qualquer barco na região.
O vice-almirante Edward Christensen, que fez o anúncio, ressalvou que o barco USS Normandy não fazia nenhum exercício militar naquela região do Atlântico Norte nem disparou nenhum míssil por acidente.
Mesmo que tivesse ocorrido um disparo, disse o oficial, ele não deveria ter atingido o avião, porque os mísseis Tomahawk (os mesmos usados nesta semana contra o Iraque), transportados pelo navio, têm alcance máximo de 190 km.
Antiterror
O governo dos Estados Unidos pediu ao Congresso que aprove uma verba de US$ 300 milhões para a compra de novos detectores de explosivos em aeroportos.
Uma comissão criada pelo governo para aumentar a segurança em aeroportos e evitar atentados contra aviões recomendou a criação de um sistema de computadores que identifique passageiros em viagens "suspeitas".
Uso de cães farejadores e novas normas de segurança nos correios e nos terminais de carga dos aeroportos dos EUA também foram recomendadas.
A comissão também sugeriu o registro de impressões digitais e fichas policiais de todos os funcionários de companhias aéreas que tenham acesso aos aviões.

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