São Paulo, domingo, 8 de setembro de 1996 |
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'Anjo de Mim' fala de reencarnação e espiritismo no horário das 18h
CRISTINA RIGITANO
"Sou espírita e há tempos quero fazer uma novela espírita. É um tema bom para ficção. Dá para dar um enfoque científico e religioso", diz Walter Negrão, o autor. Muita gente não acredita em vida após a morte, mas direção e produção acreditam que a polêmica vai atrair a audiência. "A novela fala de misticismo e mostra um romance muito bonito. Vai ser um sucesso. Regressão e reencarnação são assuntos do interesse do brasileiro", afirma o produtor Alexandre Ishikawa. O maior desafio é não banalizar essa questão. Walter Negrão pesquisou e está tendo aulas com psicoterapeutas que trabalham com TVP (Terapia de Vidas Passadas). "Você pode conquistar parte do público e perder outra. Estou tomando cuidado. Conversei com médicos e pacientes, estudei o assunto por todos os ângulos. Minha mulher (Orphila Negrão) é psicopedagoga e ajudou muito", disse o autor. Nas regressões, Floriano é tenente da guarda imperial, apaixonado por Valentina. Antes da mulher desencarnar, os dois fazem um pacto de amor: marcam encontro na próxima vida. "Não resolvi quem será a reencarnação da Valentina. Pode até não ser mulher. Quem sabe o Milton Gonçalves? Brincadeira. Eu não frustraria o público só por uma piada", disse o autor. Para reviver o período de 1860, a produção optou pelo cenário da cidade imperial de Petrópolis. Parte do elenco grava em Petrópolis e o restante, na cidade cenográfica do Projac (Jacarepaguá, zona oeste do Rio). Como "Anjo" se passa em duas épocas, a produção está trabalhando dobrado. "É como fazer duas novelas", diz Ishikawa. Texto Anterior: Silvio Santos une game-show e namoro teen Próximo Texto: QUEM É QUEM Índice |
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