São Paulo, quarta-feira, 11 de setembro de 1996 |
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Assessor municipal serve comitê de Pitta
PATRICIA ZORZAN
Funcionários da secretaria confirmaram a ligação de Rinaldi com o órgão e declararam que seria difícil encontrá-lo, já que ele não estaria indo ao trabalho há cerca de um mês. A legislação eleitoral proíbe a participação de servidores em campanhas eleitorais durante seu expediente em funções públicas. No comitê, Marcelinho, como é conhecido, admitiu prestar serviços para o candidato. Assim que percebeu a presença do fotógrafo da Folha, ele correu em direção ao Hospital e Maternidade São José. "Estou passando mal. Preciso de ajuda. Chama a polícia", gritava para as enfermeiras. A direção do hospital não permitiu a entrada da reportagem. Rinaldi ficou escondido e não quis dar entrevista. Versões Diante do flagrante, funcionárias do comitê, que até então se referiam a Marcelinho com intimidade, negaram conhecê-lo. "Nem sei quem é", disse Meire, alguns segundos depois de dizer que ele trabalhava no local. Uma outra integrante da equipe de Pitta declarou que nenhuma delas estaria autorizada a "passar qualquer tipo de informação". Antes de fugir, Rinaldi confirmou que um outro funcionário da prefeitura trabalha no comitê. Carlos Alberto, o Betão, é assessor da Secretaria de Governo, conforme informações da própria secretaria. No final da tarde, as versões sobre a ausência de Rinaldi na Secretaria da Educação variaram. Problemas na família, doença e uma licença por motivo indeterminado foram algumas das razões levantadas. A assessoria de Pitta afirmou desconhecer o caso. "Não autorizamos a participação de nenhum funcionário público na campanha, nem dos licenciados. Isso fere a legislação eleitoral", declarou José Fernando Lefcadito. Texto Anterior: Maluf faz nova carreata sem Pitta e afirma que "eleição está ganha" Próximo Texto: Motta vira 'ídolo' entre tucanos; PT no RS entra com ação contra PPB Índice |
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