São Paulo, quarta-feira, 11 de setembro de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Pepsi quer ampliar o mercado de fast food Investimento é de US$ 5 mi CÉLIA DE GOUVÊA FRANCO
A meta é reverter uma queda de 15% no faturamento da rede Pizza Hut em comparação com o "pico" das vendas alcançado depois da implantação do Plano Real. A principal arma da empresa é uma promoção que corta pela metade o preço de uma pizza de segunda a quarta-feira. O sabor da pizza em promoção varia a cada dia. Uma campanha publicitária divulgando a promoção começa a ser divulgada sábado. Além dos gastos com divulgação, a empresa já investiu no treinamento de todos os seus funcionários no Estado de São Paulo e na contratação de mais 300 empregados, informou José Cofiño, 37, presidente da Pepsico Restaurantes International no Brasil. Parte dos investimentos foram feitos na KFC, a segunda rede de fast food do grupo. A divisão de refrigerantes da Pepsi vem enfrentando dificuldades nos últimos meses, especialmente nas suas operações na América do Sul. O grupo planejou uma agressiva investida no mercado de refrigerantes, particularmente no Brasil, com investimentos de US$ 400 milhões, mas obteve resultados pouco favoráveis. Sua participação no mercado brasileiro, por exemplo, não passa de 11%, quando a meta era de chegar aos 20%. Um dos principais engarrafadores da Pepsi na região, a Baesa, acumulou uma dívida de US$ 374 milhões ao final de 95. Cofiño não quis comentar essas informações sobre a Pepsi. Disse apenas que o Brasil continua sendo um mercado altamente atraente para o grupo, que faturou US$ 11 bilhões com fast food em 95. Não existem planos imediatos para trazer a terceira rede de lanchonetes para o país, a Taco Bell. Existem 23 lojas da KFC no Brasil e 131 lanchonetes da Pizza Hut. Texto Anterior: Setor deverá dobrar até 2000, diz Vargas Próximo Texto: Preço dos carros sobe em outubro Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |