São Paulo, sexta-feira, 13 de setembro de 1996 |
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Antonio Nóbrega é ovacionado em Lyon
ANA FRANCISCA PONZIO
Ao final da apresentação do espetáculo "Figural", que inaugurou a saga de Tonheta, personagem que vem elegendo como tema, Antonio Nóbrega voltou ao palco para atender ao bis exigido pela platéia. Pouco antes de embarcar para Lyon, Nóbrega havia afirmado que não tinha ambições de desenvolver carreira fora do Brasil. "Não sei se o que faço tem algo a dizer para um público que não seja o de meu país", comentou. Contrariando as expectativas do artista, "Figural" mereceu aplausos em cena aberta. Polivalente Após uma sucessão de personagens inspirados na tradição do Nordeste, o lado bufão do personagem começou a cativar o público da Bienal. Falando em francês, Nóbrega contracenou com uma espectadora que, chamada ao palco, logo se entrosou com o artista. Na segunda metade do espetáculo, Nóbrega exibiu sua polivalência cantando e tocando vários instrumentos musicais, como violino, rabeca e bateria. Com sua síntese criativa, que funde dança, música e teatro, Nóbrega inaugurou em alto estilo esta Bienal dedicada ao Brasil, que prossegue hoje com a estréia de "Bach", novo espetáculo do Grupo Corpo. Texto Anterior: REPERCUSSÃO Próximo Texto: Balé da Cidade alterna homens e mulheres em 'Inside' Índice |
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