São Paulo, domingo, 15 de setembro de 1996
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Laboratórios fazem exame

JAIRO BOUER
ESPECIAL PARA A FOLHA

O teste para detecção do nível de Lp(a) já é realizado por alguns laboratórios no Brasil. O custo do exame é de cerca de R$ 150.
Segundo Marcelo Bertolami, hoje, o exame não é pedido pelos médicos que acompanham pacientes com doenças cardíacas.
Em maio, 50 cardiologistas reunidos no 2º consenso sobre dislipidemias da Sociedade Brasileira de Cardiologia concluíram que testes como os que dosam os níveis de Lp(a) ainda não deveriam ser incluídos na rotina de checagens para a doença coronariana.
A posição do consenso é que os esforços médicos devem se concentrar nos fatores de risco bem conhecidos e passíveis de interferência, como a hipertensão arterial, a obesidade, o sedentarismo, o cigarro e o colesterol alterado.
Segundo Bertolami, o exame deve ser reservado, nesse momento, para os pacientes com doença coronariana precoce e sem outros fatores de risco evidentes.
Tratamento
Alguns estudos sugerem que substâncias presentes no vinho tinto e o ácido acetilsalicílico (componente da aspirina) teriam algum efeito sobre os níveis de Lp(a) no sangue.
Novos tratamentos para a redução do Lp(a) enfrentam alguns obstáculos. Aparentemente, a substância só é encontrada em homens, primatas e porcos-espinhos, o que limita muito a disponibilidade de animais de experimentação.
(JB)

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