São Paulo, domingo, 15 de setembro de 1996
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Aumento não preocupa CRM

NOELLY RUSSO
DA REPORTAGEM LOCAL

Para o presidente do Conselho Regional de Medicina de São Paulo, Pedro Henrique da Silva, 46, o aumento do consumo de tranquilizantes não é preocupante.
"Os tranquilizantes hoje fazem parte do receituário do médico, como outros remédios. O generalista ou clínico-geral é capaz de ver o paciente como um todo e sabe se precisa de um tranquilizante", afirma ele.
Segundo ele, às vezes, é preferível o uso do tranquilizante a deixar o paciente sofrendo.
"Nos dias de hoje, em que as tensões são tão grandes, o tranquilizante é um mal necessário. Se esse medicamento for ministrado com critério, o que eu acredito que é feito, ele não provoca males", afirma.
Para Silva, a dependência que os tranquilizantes podem causar é mais combatida que a dependência do álcool, por exemplo.
"Acredito que o maior perigo está em comprar esses remédios sem a receita médica e usá-los sem acompanhamento adequado. É bem possível que existam farmácias vendendo os remédios sem a receita. Não são todas, claro."
Para ele, apenas 5% dos clínicos-gerais estariam receitando tranquilizantes a seus pacientes.
(NR)

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