São Paulo, domingo, 15 de setembro de 1996 |
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Aumento não preocupa CRM
NOELLY RUSSO
"Os tranquilizantes hoje fazem parte do receituário do médico, como outros remédios. O generalista ou clínico-geral é capaz de ver o paciente como um todo e sabe se precisa de um tranquilizante", afirma ele. Segundo ele, às vezes, é preferível o uso do tranquilizante a deixar o paciente sofrendo. "Nos dias de hoje, em que as tensões são tão grandes, o tranquilizante é um mal necessário. Se esse medicamento for ministrado com critério, o que eu acredito que é feito, ele não provoca males", afirma. Para Silva, a dependência que os tranquilizantes podem causar é mais combatida que a dependência do álcool, por exemplo. "Acredito que o maior perigo está em comprar esses remédios sem a receita médica e usá-los sem acompanhamento adequado. É bem possível que existam farmácias vendendo os remédios sem a receita. Não são todas, claro." Para ele, apenas 5% dos clínicos-gerais estariam receitando tranquilizantes a seus pacientes. (NR) Texto Anterior: Substância reduz insônia Próximo Texto: Prefeitura desapropria cinco terrenos Índice |
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