São Paulo, domingo, 15 de setembro de 1996 |
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Coluna Joyce Pascowitch
JOYCE PASCOWITCH Flauta mágicaAos 5 anos, João Marcello Bôscoli (foto) começou a estudar música. Aos 12, estreou oficialmente tocando bateria para João Bosco. De lá pra cá, tocou com mais de 40 artistas e hoje é o único produtor brasileiro contrato -até 2001- pela gravadora Sony. Já lançou disco batizado com seu nome, fez TV, rádio e exercita modéstia quando alguém lança confetes, se referindo a ele como um dos mais talentosos nomes da música brasileira. Filho de Elis Regina e Ronaldo Bôscoli, criado por César Camargo Mariano desde os seis meses de idade, ele é compositor, arranjador e produtor. Trabalha com o irmão Pedro Camargo Mariano em novo disco e nas horas vagas faz o que mais gosta: respira música. * Como seguir uma trilha sonora? Com o coração -mas se por um acaso for de André Abujmara, facilita bastante. Quem não entra em seu estúdio? Prefiro que o intruso perceba sozinho -proibir é reacionário demais para um artista. Como é que você dá rewind? Volto no tempo com perfumes e canções. Para quem criaria uma sinfonia? Para o amor -mesmo que isso lembre o Barry White falando. Quando é que sua inspiração dá samba? Quando o sentimento transborda. Com quem faria um especial para a TV? Com tanta gente... Ed Motta, por exemplo. Qual o segredo da sua bossa? Fé, influências e afluentes. Quando o DNA não dá bandeira? Raramente. Com quantos irmãos se faz uma banda? Com todos, de preferência. Sax alto leva para as alturas? Mesmo "queimado" nos 80, em boas mãos ainda é maravilhoso. O que faz você mudar de ritmo? Nada -como disse Bono Vox, o ritmo é o sexo da música. O que faz você apertar o stop? Impostores -e são tantos. Flauta doce engorda? Depende da larica. O melhor arranjo é aquele que... Guia e completa uma canção -assim como a mulher faz com o homem. AGÁ Nem bem foi inventado e o mimo já veio ao mundo destinado a virar objeto de desejo dos adeptos do tudo pelo luxo. Trata-se de um telefone portátil coberto de ouro e repleto de diamantes -cravejados entre as teclas. Com tecnologia Motorola, o aparelhinho está à venda na joalheria David Morris, em Londres -por US$ 100 mil. Pedra-pomes Com o final de seu mandato à frente do Sebrae, no mês que vem, Guilherme Afif Domingos pode ter que sair do trono contra a vontade. * Apesar de poder concorrer mais uma vez, o Palácio do Planalto -o principal eleitor- já emitiu sinais de fumaça: Prefere outro alguém no assento. Ô DÓ! Trazida, via túnel do tempo, do vocabulário das vovós -que usavam a exclamação para traduzir sinteticamente piedade e compaixão, quase sempre com crianças-, a expressão acaba de ser adotada para ironizar qualquer situação. Quando alguém diz "ô dó!", significa que não se sensibilizou nada nada com o que viu ou ouviu. E que está até achando graça na situação. Golden Gate Vem com recheio made in Brazil a festa Night of Stars, de abertura da temporada de moda, amanhã no hotel Pierre, em Nova York. * O Fashion Group International escolheu o colar com diamante solitário Florence, da coleção mundial da H. Stern, para premiar e brilhar nos colos elegantes de Vivienne Westwood, Jil Sander e Loulou de la Falaise -entre outras feras do ramo. * No mesmo palco aterrissam para entregar os prêmios os não menos poderosos Calvin Klein, Bill Blass e Linda Evangelista. Bombom A fama já se espalhou pela Europa -isto é, principalmente por Paris e Milão. E o poder de bala de Eliana Tranchesi e de sua boutique Daslu é tão reconhecido no pedaço que as marcas mais estreladas disputam a moça como cliente preferencial. E-mail±joyce@uol.com.br Próximo Texto: O telhado de vidro do relativismo Índice |
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