São Paulo, domingo, 15 de setembro de 1996
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CARTAS

* "Instalei um toca-fitas Pioneer, modelo KEH-1100, com frente removível. Gostaria de saber se as constantes retiradas do módulo frontal podem danificar o aparelho."
Guilherme Licastro Cobucci (São Paulo, SP)

Resposta
Segundo Silvio Campello, assistente comercial da Pioneer do Brasil, o modelo é norte-americano e não é comercializado pelo representante da marca no país. Ele informou que o aparelho foi projetado para ser retirado do carro quantas vezes forem necessárias.
"O leitor deve verificar se o manual de garantia está em português. Se estiver, ele terá certeza de que o toca-fitas é oficial no país", afirmou Campello.

* "Resolvi trocar meu Monza 93. Fui incentivado pelo vendedor de uma concessionária GM a trocá-lo por um Monza 0 km.
Para minha surpresa, alguns dias depois da troca, fiquei sabendo que o carro saiu de linha.
Acho que fui lesado e desrespeitado por essa montadora, que demonstrou não ter nenhuma consideração com o consumidor."
José Marques Penteado (Iperó, SP)

Resposta
A General Motors informou que a descontinuação de um veículo, por outro mais moderno, representa o prosseguimento de um contínuo processo de aperfeiçoamento e modernização do produto.

* "Gostaria de saber o endereço da Yamaha para obter informações específicas de alguns dos seus modelos importados."
Mauro Antonio Perez Greco (São Vicente, SP)

Resposta
O endereço para correspondências da Yamaha Motor do Brasil é rodovia Presidente Dutra, km 218,3, Jardim Cumbica, Guarulhos, SP, CEP 07210-904.

* "Pertenço a um grupo do Consórcio Volkswagen. Fui sorteado e adquiri um Gol CLi 1.6.
Em setembro do ano passado, paguei R$ 118,29 pela taxa de alienação. Entretanto, como fiz a alienação no cartório da própria cidade, tenho direito à restituição do valor. Já solicitei a devolução, mas até hoje não fui atendido."
Célio José Rebelo Vasconcelos (Maceió, AL)

Resposta
O Consórcio Nacional Volkswagen informou que providenciou a emissão de cheque nominal, no valor de R$ 148,77, que será entregue por um de seus representantes na casa do cliente.

Em contato com o leitor, a Folha foi informada de que o problema está solucionado.

* "Decidi comprar um carro com freio ABS (antitravamento) e fiquei em dúvida entre a perua Tempra e a versão 16V convencional. Optei pela perua, porque era a que oferecia o maior número de opcionais -só não vinha com airbag. Depois de alguns dias de uso, constatei que o carro veio sem o freio ABS. Voltei à revenda, e negaram que tivessem vendido o carro com ABS."
Celso Caramori (São Paulo, SP)

Resposta
A Fiat informou que o veículo adquirido pelo cliente possui o grupo um de opcionais, descritos na nota fiscal de venda. Segundo a montadora, o opcional freio ABS é disponível somente nos grupos dois e três.

* "Comprei um Corsa Wind, ano 96, em abril, na concessionária Liban. Com dez dias de uso, constatei um ruído nítido ao virar a direção para o lado direito. O consultor técnico da revenda me informou que o defeito estava na coluna da direção. Após alguns dias, os ruídos retornaram. Em contato com o gerente de serviços da revenda, fui informado de que o mesmo ruído havia se manifestado em outros veículos da linha.
Segundo a montadora, o problema estava sendo solucionado pelo departamento de engenharia. Contatei o serviço de atendimento ao cliente, mas ainda não obtive resposta."
Antonio Nelson Pires de Albuquerque (São José do Rio Preto, SP)

Resposta
A General Motors informou que sua engenharia de serviços analisou a anomalia reclamada, e a solução encontrada foi a substituição dos amortecedores dianteiros pelos da marca Cofap.
Segundo a montadora, esses amortecedores já estão sendo distribuídos para a sua rede de concessionárias.

* "Comprei um Verona GLX 1.8i, ano 95. Retirei o carro em dezembro e, a partir dessa data, começaram meus problemas. Com sete meses de uso, o carro esteve 13 vezes na concessionária (11 na Frei Caneca, onde comprei o veículo, e 2 na Paulivel). O carro gasta muito combustível, apresenta problemas na caixa de direção, na trava de ignição e vários defeitos de acabamento. Cada vez que o carro vai à autorizada, volta com os mesmos defeitos e ainda ganha novos problemas. A concessionária Frei Caneca ainda se nega a me dar as ordens de serviços."
Andrea Dermargos (São Paulo, SP)

Resposta
Segundo a Ford, o veículo da cliente foi verificado na Paulivel, com acompanhamento de seu engenheiro de serviços, deixando o carro em perfeitas condições de uso e dentro das características originais de produção.

A Folha entrou em contato com a leitora e foi informada de que o carro continua com os problemas citados.
Segundo o Procon, as concessionárias têm obrigação de entregar documentação discriminando os serviços realizados no veículo e as peças trocadas.
O consumidor pode fazer uma denúncia ao órgão, e essa revenda estará sujeita a autuação e multa.
De acordo com o Procon, a assistência técnica da concessionária tem prazo de 30 dias para solucionar os problemas. Ultrapassando esse prazo, o consumidor pode pedir a troca do veículo ou o dinheiro de volta.

* "Depois de ter sofrido um pequeno acidente devido ao uso de telefone celular no trânsito, comecei a me preocupar com o assunto. Resolvi instalar um kit viva-voz e não consegui encontrar um bom local no veículo para colocá-lo. Descobri também que, infelizmente, nenhum veículo nacional dispõe de local próprio, no painel ou console, para a fixação e instalação do aparelho.
Gostaria de sugerir aos fabricantes de veículos que, com a colaboração de seus designers, criem um espaço adequado para a instalação do equipamento. Acredito que 50% das pessoas que compram um veículo 0 km possuem telefone celular."
Emir Domingos Dassoler (São Paulo, SP)

Cartas devem ser enviadas à Folha (Redação - Veículos), al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01202-900, Campos Elíseos, São Paulo, SP, ou para o e-mail veiculos@uol.com.br. Coloque nome completo, endereço e telefone para verificarmos se o problema foi resolvido. As cartas só serão respondidas nesta seção.

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