São Paulo, domingo, 15 de setembro de 1996 |
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Pathfinder une conforto e espaço Estabilidade é precária JOSÉ CARLOS CHAVES
Seu design foi remodelado. As linhas retas e os cantos quadrados sumiram, juntamente com o excesso de cromados (pára-choques e grades), cedendo lugar a um visual mais limpo e moderno. O motor a gasolina também sofreu alteração. Tem 3.300 centímetros cúbicos (cc) e desenvolve 172 cavalos (cv) de potência, em lugar dos 155 cv da versão anterior. É um motor forte, que garante bom desempenho em subidas acentuadas, transportando muita gente ou enfrentando estradas de terra, onde o jipão se dá muito bem. Pena que o ruído incomoda um pouco, especialmente em viagens longas. Suspensão alta, rodas grandes e tração nas quatro rodas são a combinação perfeita para superar com tranquilidade a maioria dos obstáculos nas trilhas. A mesma suspensão alta também é útil na cidade. Oferece uma visão mais ampla do trânsito e minimiza os efeitos dos buracos em ruas malconservadas. Mas seu forte não são as velocidades elevadas. Andando rápido demonstra uma certa instabilidade, que se acentua nas curvas. Em piso molhado, o cuidado deve ser redobrado, para evitar que o carrão fique "dançando" em manobras ligeiras. Direção leve Estacionar seus 4,53 m até que não é muito difícil. A direção hidráulica, firme em alta velocidade, é leve quando se está parado. Os espelhos também garantem uma boa visibilidade, mas o do lado direito não é do tipo convexo (com superfície curva para aumentar o campo de visão), como na maioria dos modelos. O interior é uma das virtudes do Pathfinder. O espaço é amplo para levar os cinco passageiros e carga. Os bancos são confortáveis e o painel é bem iluminado à noite. O banco do motorista ainda dispõe de várias regulagens, oferecendo uma ótima posição para dirigir. A única alteração infeliz foi a do estepe. Na versão antiga, o pneu sobressalente ficava sobre a tampa do porta-malas, o que também dava um ar mais esportivo ao jipão. Agora vai embaixo da traseira, o que dificulta a troca do pneu, além de deixar o estepe sempre sujo. O preço de tabela -US$ 72,2 mil- inclui câmbio automático, freios ABS (não travam), airbag (bolsa que infla em colisões) para motorista e passageiro, ar-condicionado, toca-fitas, acionamento elétrico para vidros, espelhos e trava das portas, além de teto solar elétrico e farol de neblina, que não equipavam o modelo testado. Quem optar pelos bancos de couro vai ter de desembolsar mais US$ 1.500. Texto Anterior: Travas mecânicas ajudam a impedir furto de carros Índice |
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