São Paulo, segunda-feira, 16 de setembro de 1996 |
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Palmeiras relaxa e vence no sufoco
MARCELO DAMATO
A exibição não agradou ao técnico e à torcida, que vaiou a partir dos 39min do segundo tempo. Desde 13 minutos antes, o Palmeiras jogava com dois jogadores a mais -os zagueiros do Juventude, Índio e Picoli, foram expulsos. Mesmo assim, só fez gol de pênalti e ainda sofreu um. "Nós facilitamos muito", disse o atacante Djalminha, autor de dois gols, de pênalti, o primeiro (19min do primeiro tempo) e o último (50min do segundo) do jogo. No início, porém, o Palmeiras dava a impressão que golearia, tal a facilidade com que criava chances. Só destoavam Djalminha, que participava pouco do jogo, e Luizão, que insistia em jogar sozinho. Na primeira vez em que Djalminha foi para a direita, ele criou a jogada que terminou com o pênalti do goleiro Márcio em Fernando Diniz, aos 19min. Luizão, por sua vez, destruiu cinco jogadas criadas pelo meia Rincón, o melhor até o intervalo. Com toques de primeira, o colombiano desmontou o esquema de três volantes -Fábio, Flávio e Daniel Frasson- do Juventude. Rincón ainda mostrou empenho ao se atirar na pequena área para fazer o segundo gol, aos 45min. No segundo tempo, o Juventude descontou aos 2min. Após escanteio, Fernando recebeu passe dentro da área e teve tempo de chutar. Mas, aos 6min, Índio deu um tranco em Fernando Diniz e, como tinha cartão amarelo, foi expulso. Com um jogador a mais, o Palmeiras fez 3 a 1, com Cafu, numa joga de Luizão pela esquerda. A partir daí, o Palmeiras começou a criar e perder chances seguidas. Até que, aos 26min, o zagueiro Picoli fez falta dura em Luizão e deixou seu time com nove atletas. Irritado com o juiz, o Juventude começou a se empenhar mais -e o Palmeiras, a relaxar. Aos 41min, Fernando descontou. Aos 48min, Djalminha sofreu pênalti de Márcio, que também foi expulso. Daniel Frasson foi para o gol e não pegou a cobrança. Próximo Texto: Palmeiras; Juventude Índice |
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