São Paulo, quarta-feira, 18 de setembro de 1996
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Professor de jíu-jitsu é acusado de agredir três

DO NP

A polícia indiciou um professor de jíu-jitsu sob a acusação de ter liderado a agressão a três primos, no último dia 5, na saída do bar Cabral, no Itaim Bibi (zona oeste de São Paulo).
O acusado, Ryan Gracie, 22, é primo em segundo grau dos lutadores Rickson e Royce Gracie, que competem na categoria vale-tudo. Foi a família Gracie que introduziu o jíu-jitsu no país. Hoje, a família tem mais de 15 academias.
Ryan afirma que só se defendeu dos estudantes Alexandre Marconi, Renato Matheus Marconi e Ademir Matheus Júnior.
Um dos primos teve um corte profundo e outro quebrou o maxilar. Os três agredidos teriam "mexido" com a namorada de Ryan, que saía de uma festa à fantasia vestida de diabinha.
"Ela ligou para o meu celular. Eu saí ao encontro dela e vi os caras a incomodando. Eles estavam bêbados e me ameaçaram, então eu saí correndo: sou faixa preta, mas três não dá pra encarar sozinho."
Ryan, que ensina jíu-jitsu numa academia da Vila Olímpia (zona sul), diz que depois encontrou dois amigos seus e foi para a briga.
Na versão dos primos, havia até dois policiais disparando para o alto. O delegado João Lopes Filho, titular do 15º DP (Distrito Policial), indiciou Gracie pelo espancamento. Ryan é acusado de também bater em um policial em outra ocasião.

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