São Paulo, quarta-feira, 18 de setembro de 1996
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Acionista do Mappin quer mais por ações

ARTHUR PEREIRA FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL

A empresa Vale Refeição, do empresário Abram Szajman e um dos acionistas minoritários do Mappin, considera baixa a proposta de compra de ações ordinárias (ações com direito a voto) apresentada aos demais acionistas, no dia 11 deste mês, pelo novo controlador da cadeia de lojas, o empresário Ricardo Mansur.
"Pela oferta pública feita, chegamos à conclusão que não constou da composição do valor de compra o passivo da sociedade", diz Roberto Moreira Lima, advogado da Vale Refeição.
A proposta de Mansur é comprar cada lote de mil ações por R$ 193,20. Desse total, R$ 5,40 seriam pagos à vista. O restante em três parcelas anuais de R$ 62,60, com juros de 12% ao ano e correção pelo IGP-M (índice de inflação da Fundação Getúlio Vargas).
"Vamos aguardar a análise do processo pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), que deve dar um parecer sobre a oferta até 12 de outubro", diz Moreira Lima.
O banco J.P. Morgan, também acionista minoritário, não quis fazer comentários sobre a oferta. Vai esperar a a apresentação formal da proposta, segundo Madalena Gouveia, vice-presidente do setor de comunicação do banco.
O empresário Ricardo Mansur e o Mappin não quiseram comentar a posição dos acionistas minoritários.
Segundo apurou a Folha, o empresário considera que a proposta de compra está de acordo com a legislação em vigor.

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