São Paulo, sexta-feira, 20 de setembro de 1996 |
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Menor mata dono de lanchonete da USP
LARISSA PURVINNI
Carlos, que tinha a concessão da lanchonete, foi atingido por um tiro na barriga durante um assalto e morreu no Hospital Universitário. Dois acusados do crime -os adolescentes F.G.A., 17, e M.E.F., 15- foram detidos e serão encaminhados ao SOS Criança. Um terceiro estava foragido. Os ladrões estariam com dois revólveres calibre 38 e com R$ 155. Segundo testemunhas do crime, os três rapazes chegaram à cantina, sentaram e pediram uma cerveja. Antes de terminar a garrafa, sacaram revólveres -um deles, M.E.F., estaria com duas armas. O dono da lanchonete teria reagido, tentando desarmar o menor. Na confusão, teriam sido feitos três disparos. O comerciante foi atingido por uma bala. "Eu estava almoçando do lado de fora da lanchonete e, quando ouvi os tiros, pensei que fosse uma brincadeira", disse Hermínia dos Santos, mulher do comerciante. Hermínia entrou na lanchonete no momento em que o marido tentava desarmar o ladrão e pediu que ele entregasse tudo, sem resistir. Não houve tempo. Após os tiros, dois dos ladrões fugiram a pé e o terceiro teria entrado em um Passat prateado. Segundo a ajudante de cozinha da lanchonete Elenita Regina dos Santos, 28, antes de matar Carlos, o menor M.E.F chegou a entrar na cozinha. "Ele olhou para gente e disse: 'Oi, cheguei, é um assalto."' Para a polícia, os adolescentes afirmaram não conhecer o dono do Passat, de quem teriam apenas recebido uma carona. Em nota oficial divulgada pela assessoria de imprensa, a reitoria expressou "suas condolências à família da vítima". LEIA sobre o protesto dos alunos da ECA contra a insegurança na pág. 3 Texto Anterior: Menino de 12 anos mata colega de escola com disparo acidental Próximo Texto: Kennedys põem realeza britânica no chinelo Índice |
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