São Paulo, sexta-feira, 20 de setembro de 1996 |
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BNDES pressiona petroquímica a cumprir acordo com sindicato Edital de privatização dava direito de voto a funcionários FÁBIO ZANINI
A União, principal empresa do pólo petroquímico de Capuava, foi privatizada em janeiro de 1994, dentro do programa do governo federal gerenciado pelo BNDES. A empresa não aceita que todos os 1.600 trabalhadores tenham direito a votar na eleição que vai escolher seu representante no conselho administrativo, órgão máximo na hierarquia da empresa. Para a empresa, somente os trabalhadores que possuem ações (cerca de 900), reunidos na SEP (Sociedade dos Empregados da PQU), podem votar. No início de agosto, o sindicato denunciou o caso à direção do BNDES. "A empresa está desrespeitando um acordo feito quando da privatização e avalizado pelo BNDES", disse Heli Vieira Alves, diretor do sindicato. Na semana passada, o BNDES enviou carta à diretoria da Petroquímica União pedindo que o edital de privatização seja cumprido. O edital afirma, no item 6º, que a empresa deve "assegurar aos empregados o direito de eleger pelo menos um integrante do conselho administrativo, independentemente da participação acionária que venham a deter". O diretor-superintendente da União, José Nicodemus de Andrade Jr., reafirmou, por sua assessoria, que "só os empregados acionistas estão em posição de indicar o representante do conselho". Texto Anterior: Brasil vai importar energia da Argentina Próximo Texto: Governo adia licitação para banda 'B' de telefonia celular Índice |
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