São Paulo, sexta-feira, 20 de setembro de 1996 |
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EUA priorizam hipótese de acidente
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Embora ainda não tenham descartado as hipóteses de bomba ou míssil, a falta de evidências que as comprovem após dois meses de investigações exaustivas levou a polícia federal e a agência de segurança no transporte a se concentrarem na possibilidade de acidente. Nem o "Times" nem o "Post" dão os nomes de suas fontes, identificadas como "autoridades". Segundo as duas reportagens, os investigadores vão tentar descobrir se uma peça que leva o combustível do tanque central do avião para os tanques abaixo das asas pode ter causado o acidente. Essa peça ainda não foi recuperada do fundo do mar. Nos primeiros dias após a explosão, os investigadores descartaram a possibilidade de um colapso do sistema elétrico a ter provocado. Mas essa é outra hipótese que voltará a ser examinada com profundidade, segundo os jornais. A explosão ocorreu em 17 de julho último, logo após a decolagem do avião de Nova York com destino a Paris. Todas as 230 pessoas a bordo morreram. Até ontem, 213 corpos haviam sido resgatados. Em nenhum desses corpos havia qualquer sinal de que a tragédia teria sido causada por uma bomba ou um míssil. Os investigadores também não conseguiram descobrir nos quatro quintos do avião já trazidos à tona qualquer evidência definitiva da presença de um explosivo a bordo. A única hipótese já descartada pela polícia federal é a de que um míssil da Marinha dos EUA possa ter atingido, por engano, o avião da TWA. Mas a hipótese de míssil terrorista, embora tida como muito improvável, ainda não foi desconsiderada em definitivo. Os jornais dizem que os investigadores ainda acham a hipótese de bomba a mais provável. Texto Anterior: Áustria é elo de rota nuclear Próximo Texto: Clinton pode incluir Dole em seu governo Índice |
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