São Paulo, sábado, 21 de setembro de 1996
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Cantinas da Puccamp terão circuito de televisão

DA FOLHA SUDESTE

A Puccamp (Pontifícia Universidade Católica de Campinas) vai implantar, a partir do ano que vem, um sistema de tecnologia avançada para fazer a segurança em seus quatro campi na cidade (99 km de São Paulo).
Segundo o vice-reitor administrativo da universidade, Alberto Martins, 42, uma equipe de profissionais está realizando um projeto que inclui um circuito fechado de TV a ser implantado nas cantinas.
"Vamos cercar as áreas dos campi, aumentar o número de vigias, aprimorar seu treinamento e dotar a universidade de um sistema de segurança de Primeiro Mundo", disse.
Segundo o vice-reitor, as cinco cantinas, distribuídas pelos quatro campi da Puccamp, são vigiadas atualmente por cerca de 50 guardas, responsáveis pela segurança do patrimônio da universidade e dos alunos.
Martins disse que os seguranças têm um esquema que faz com que, a qualquer movimento suspeito, uma central seja comunicada e acione a polícia.
Ele disse não dispor de uma estatística sobre a ocorrência de crimes nos campi da universidade.
Unicamp
Na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), as 30 cantinas são vigiadas por 150 seguranças particulares, que são distribuídos em turnos e rondam o campus de motocicleta 24 horas por dia.
A assessoria de imprensa da universidade informou que dez guaritas cercam todos os acessos dos prédios, o que faz com que o tráfego de veículos no interior da unicamp seja limitado. Segundo a assessoria, muitos furtos ocorrem por causa de descuido da comunidade universitária.
Um levantamento feito pelo Corpo de Vigilância do Campus -órgão da prefeitura da universidade- mostra que, no trimestre de junho, julho e agosto, foram registrados 44 furtos na Unicamp.
Desse total, 8 se referem a bens patrimoniais e 36 a bens particulares pertencentes a alunos, funcionários e professores.
No trimestre anterior (março, abril e maio) tinham sido registrados 45 furtos -41 particulares e 4 patrimoniais. Em dezembro de 95, janeiro e fevereiro de 96 ocorreram 50 furtos na universidade.
Segundo a assessoria de imprensa da Unicamp, o decréscimo registrado nos últimos meses deve-se a uma campanha realizada em todas as unidades da Unicamp com o objetivo de prevenir a entrada de pessoas estranhas ao ambiente de trabalho.
A Unicamp tem hoje uma concentração de cerca de 27 mil pessoas, que sobe para mais de 35 mil levando-se em conta visitantes e pacientes da área médica.
Entre os bens particulares, o alvo dos ladrões são bicicletas, espelhos retrovisores, pastas, bolsas e carteiras com documentos.
"O controle de pequenos furtos é problemático, especialmente porque o campus não é cercado e não há como controlar o acesso e a saída de pedestres", informou a assessoria.

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