São Paulo, domingo, 22 de setembro de 1996 |
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Babel presidencial Enquanto aguardam para ser atendidos por FHC, os políticos costumam fazer da ante-sala do presidente um alegre ponto de encontro. Recentemente, Roberto Freire (PPS-PE) esperava lá, quando chegou um grupo da Paraíba. À frente, o governador José Targino Maranhão, seguido dos senadores Ney Suassuna e Ronaldo Cunha Lima. Em seguida, entrou um grupo de japoneses, diretores da fábrica de automóveis Honda. Ney Suassuna, que é dono de uma rede de ensino, logo puxou conversa. Num inglês macarrônico, com sotaque da Paraíba. Os japoneses riam, faziam reverências, mas nada falavam. Roberto Freire não resistiu e comentou, em voz alta: - Acho que eles não estão entendendo nada e não sei se vão conseguir trazer uma fábrica da Honda para o Brasil. Mas uma coisa é certa: o Ney está quase conseguindo autorização para montar um colégio no Japão. Texto Anterior: Coronelismo virtual; Modernidade tucana; Dinheiro em família; A natureza do escorpião; Garganta entalada; Silêncio eloquente; Privilégio verde-oliva; Pano para manga; Síndrome global - 1; Síndrome global - 2; Questão de prioridade; Crise no campo; Pauta trocada; Risco inerente; Aprendiz de cacique; A conferir Próximo Texto: A brincadeira de Sokal... Índice |
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