São Paulo, domingo, 22 de setembro de 1996
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Mostra opta por multiplicidade

DA REPORTAGEM LOCAL

Regionalismo, novas mídias, multiplicidade, expectativa e cortes. Temáticas e problemas que a comissão de cinco curadores do "Antarctica Artes com a Folha" conviveu durante esses sete meses de projeto.
Lisette Lagnado, Lorenzo Mammi, Tadeu Jungle, Stella Teixeira de Barros e Nelson Brissac Peixoto visitaram cerca de 1,3 mil ateliês em todo o Brasil para escolher os indicados.
"A idéia da mostra era trabalhar com a multiplicidade. Desde o início eu achava que a curadoria deveria ter um olhar generoso: aproveitar um evento dessa projeção para dar voz e mostrar um trabalho de alto grau de maturidade", disse a curadora Lisette Lagnado.
Maturidade também é um dos termos usados por Brissac Peixoto para falar da presença de novas mídias no projeto. "Não existe o deslumbre por usar uma mídia que é nova. Os artistas têm maturidade ao combinar as mídias de acordo com seus interesses. O jovem artista é capaz de extrair uma força poética de uma combinação de recursos que as gerações passadas tinham preconceito de usar", disse.
A diversidade também impressionou Stella Teixeira de Barros. "O projeto mostrou um Brasil muito díspar, e as surpresas foram grandes. Há realmente muita coisa nova na produção artística contemporânea", disse.

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