São Paulo, segunda-feira, 23 de setembro de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Canadense faz manobra de oval

JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
DO ENVIADO AO ESTORIL

O GP de Portugal só não foi um show completo do canadense Jacques Villeneuve porque seu duelo final com o companheiro Damon Hill acabou não acontecendo.
Para os especialistas, Villeneuve se valeu da técnica de pilotagem em ovais, adquirida na sua passagem vitoriosa pela Indy.
"Disse para o pessoal da Williams que dava para ultrapassar na Parabólica antes da corrida. Aí eles falaram: 'Tudo bem, a gente vai te buscar no guard-rail'. Mas eu tinha razão", disse Villeneuve, orgulhoso, após a prova.
Na verdade, o episódio não é isolado. O filho de Gilles passou o ano surpreendendo os técnicos do time, de forma positiva e negativa.
"Ele usa o curso do acelerador muito curto. Não entendo como consegue medir a potência", afirma Bernard Dudot, diretor técnico da Renault, se referindo a outro cacoete da série norte-americana.
Mas nem tudo dá certo. Várias vezes ele acabou criticado dentro da equipe por procedimentos inúteis ou dispensáveis.
Seu conhecimento sobre o carro é limitado e seus relatos sobre o comportamento do mesmo são frequentemente contestados.
Seja como for, Villeneuve provou ontem que, em alguns momentos, vale inovar. (JHM)

Texto Anterior: Villeneuve empurra decisão para o Japão
Próximo Texto: Barrichello roda, Diniz bate, e Rosset fica em 14º
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.