São Paulo, segunda-feira, 23 de setembro de 1996
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Fortaleza 'defende' a história da Escócia

ALCINO LEITE NETO
DO ENVIADO ESPECIAL À EUROPA

No verão, levas de turistas de todos os cantos do mundo rompem a atmosfera sombria de fortaleza do castelo de Edimburgo.
Transformam a construção que remonta ao século 6º num brinquedo de esconde-esconde, metidos entre seus vários prédios e corredores, à cata do quarto de Mary Stuart, da prisão militar e da capela de Santa Margaret.
Até casamentos são feitos ali, e os noivos e padrinhos posam sem timidez para o fotógrafo oficial da festa e para os cliques dos turistas.
Hoje, o castelo é o quartel-general do regimento dos Royal Scots (pode-se ver de quando em quando a troca de armas), mas já foi a residência real preferida. Agora, a rainha prefere ficar no Holyrood Palace (aberto à visitação).
O castelo de Edimburgo é um dos passeios fundamentais da cidade, o ponto focal da sua história.
Fora isso, oferece uma extraordinária vista da capital, lá do alto da montanha de granito (um antiquíssimo vulcão) em que ele foi instalado pelo rei Edwin, de quem Edimburgo derivou seu nome.
A descida até a parte baixa da cidade deve conduzir imediatamente à Royal Mile, grupo de ruas que recuperam a Edimburgo medieval e (o nome diz) ligam o castelo ao Holyrood Palace.
É um admirável conjunto arquitetônico, onde se encontram o Centro do Uísque Escocês, a catedral de St. Giles, o Museu da Criança e a Lady Stair's House, hoje museu dedicado aos escritores escoceses Robert Burns, Walter Scott e Robert Louis Stevenson.
(ALN)

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