São Paulo, domingo, 29 de setembro de 1996
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Empresa reembolsa participantes

DA REDAÇÃO

O mercado de cursos é diverso. "Vai nas mais variadas direções. Cada empresa ocupa um nicho. O nosso é o de executivos de alto escalão", diz Harry Ufer, da HSM.
Para Elizeu Garcia, do BCI, essa variedade de oferta é saudável. "É bom, porque estimula a concorrência, e ruim, porque muitos são de baixa qualidade." A empresa chega a reembolsar a pessoa quando um curso não é bem-aceito.
A Manager, assessoria em RH (recursos humanos), tem 30% de cursos considerados "clássicos" -caso de chefe de Departamento Pessoal, cargos e salários. Outros 70% são as chamadas "novidades do mercado" -como cooperativas de trabalho e inteligência emocional, por exemplo.
"Entre as pessoas que assistem aos cursos, 17% são de alto escalão e 52% são pessoas em cargos de gerência", diz Ricardo Xavier, 51, presidente da Manager.
Quem participa dos cursos normalmente aprova. "Mas os resultados dependem muito da pessoa. Se ela for muito tímida, pode não aproveitar tanto", diz Denise von Poser, 43, gerente da Avon.
Ela fez um curso promovido pela Encena, que trabalha com exercícios corporais e técnicas teatrais para tratar, por exemplo, de comportamento e relacionamento.
Mas nem todos os profissionais vão tão interessados nos cursos. "Não vou citar nomes, mas é claro que há os que vão a um curso só para fugir do trabalho e experimentar um almoço em um hotel de luxo", diz Garcia, do BCI.

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