São Paulo, segunda-feira, 30 de setembro de 1996 |
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Esquema ajuda Bernardo
MÁRIO MAGALHÃES
Atuando como terceiro zagueiro, mais recuado, o líbero Bernardo contribuiu decisivamente para o fracasso do ataque vascaíno. Ele diz que a briga com Edmundo é "passado". Na época, a gota d'água para a ruptura foi o desentendimento de Edmundo com o então corintiano Zé Elias. (MM) * Folha - Em que o time que enfrentou o Vasco mudou em relação aos jogos anteriores? Bernardo - O posicionamento nos deixou mais soltos, tranquilos. Folha - O Corinthians jogou mais fechado do que quando Espinosa era o técnico? Bernardo - Mostramos mais segurança atrás, defendendo com vários jogadores, mas também atacamos. No segundo tempo, tivemos ainda mais oportunidades do que costumamos ter. Folha - Você gosta de jogar como líbero, como o zagueiro mais recuado? Bernardo - É uma posição gostosa porque a gente joga de frente, tem uma visão privilegiada do campo. Folha - A equipe progrediu? Bernardo - Assimilamos bem o novo sistema, mas podemos melhorar. Folha - O Corinthians continua sem um jogador com características de finalizador, sem um "matador"? Bernardo - É...Talvez falte um "matador"... Mas o problema é de sincronia, ainda não estamos adaptados à maneira que o Nelsinho quer. Folha - Ontem foi o de pior desempenho de Edmundo no torneio. Como pará-lo? Bernardo - Não é só o Edmundo. Todo o ataque do Vasco é muito rápido. Folha - Antes da partida, vocês apertaram as mãos. Agora são amigos? Bernardo - No passado, houve um problema de momento, mas já passou. Texto Anterior: Erros do ataque impedem a vitória do Corinthians Próximo Texto: Gaviões da Fiel provoca presidente da FPF Índice |
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