São Paulo, segunda-feira, 6 de janeiro de 1997 |
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Avanços são maiores no Rio
DA SUCURSAL DO RIO A CDRJ (Companhia Docas do Rio de Janeiro), que administra os cinco portos fluminenses (Rio, Sepetiba, Niterói, Angra dos Reis e Forno, em Arraial do Cabo), é a mais avançada no programa de desestatização do setor.Segundo o presidente da CDRJ, Mauro Campos, todos os 30 contratos de arrendamento de áreas portuárias previstos deverão ser firmados até o final do primeiro semestre de 1997. Em dezembro, foi assinado o primeiro deles, pelo qual a Ferteco assumirá a operação do terminal de minério de ferro do porto de Sepetiba. A empresa investirá, inicialmente, R$ 86 milhões no terminal. No total, o Programa de Arrendamento de Áreas e Instalações Portuárias no Rio de Janeiro prevê investimentos de R$ 400 milhões nos portos do Rio e de Sepetiba nos próximos cinco anos. Antes da privatização, a CDRJ já tratou da redução dos custos portuários. Em dezembro do ano passado, a empresa tinha 3.025 funcionários. Hoje, eles são 1.800, mas a meta é chegar a 500. Na semana passada, o Conselho Nacional de Desestatização decidiu repassar R$ 40 milhões à CDRJ para garantir a indenização dos funcionários que serão demitidos. Os contratos de arrendamento imporão certas condições aos novos operadores, de forma a garantir a redução dos custos de operação nos portos. O terminal de contêineres do porto do Rio, por exemplo, poderá cobrar no máximo R$ 150 por movimentação de contêiner. Hoje, o custo chega a R$ 603 com a remuneração de trabalhadores avulsos. Texto Anterior: Custo em Santos pode cair 50% Próximo Texto: Trabalhadores resistem à privatização Índice |
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