São Paulo, segunda-feira, 6 de janeiro de 1997 |
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Quatro empresas apostam no país Estrangeiros vêem potencial de expansão DANIELA FERNANDES
Em 95, foram 294 mil toneladas de chocolate e 437 mil toneladas de balas. Os dados de 96 ainda não foram fechados. "Quando as fábricas que estão sendo instaladas começaram a operar, pode ser que o Brasil consiga superar sua classificação", diz Getúlio Ursulino Neto, presidente da Abicab. A Ferrero está construindo uma fábrica em Poços de Caldas (MG) que irá entrar em atividade neste ano, produzindo o bombom Ferrero Rocher. Segundo Getúlio, os chocolates importados representam 5% das vendas no país. A maior parte veio da Itália, trazida pela própria Ferrero. A empresa vai exportar para os países do Mercosul, informa a assessoria de imprensa da Ferrero. Ela também está construindo uma fábrica do Kinder Ovo na Argentina. Os chocolates Nutella e Tic Tac vão continuar a ser importados. A norte-americana Mars está instalada em Recife há dois anos. A empresa fabrica o achocolatado Astro e as balas M&M para atender somente ao mercado do Nordeste. Os produtos vendidos no restante do país são importados dos EUA. "O Brasil é um mercado importante, devido ao seu potencial de expansão. O consumo per capita, de 1,8 quilo, ainda é baixo", diz Cleyson Leão, diretor de marketing. A Mars, segundo Leão, tem 1% do mercado nacional. A Arcor, da Argentina, está construindo uma fábrica de chocolates em Bragança Paulista (SP), que também deve entrar em operação em 1997. A inglesa Cadbury's, que tem uma fábrica na Argentina, abriu escritório em São Paulo e confirma que está estudando a possibilidade de abrir uma fábrica no país. (DFe) Texto Anterior: Concorrência faz indústria investir mais Índice |
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