São Paulo, terça-feira, 7 de janeiro de 1997 |
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Elétricas de SP serão vendidas até outubro Operação pode render R$ 10 bi SILVANA QUAGLIO
A privatização do setor deverá render para o governo paulista algo em torno de R$ 10 bilhões. Isso significa quase duas companhias Vale do Rio Doce, cujo preço mínimo para o leilão ficará entre R$ 5 e R$ 6 bilhões. Nesta semana, as empresas interessadas em fazer a avaliação e a modelagem para a venda das estatais elétricas paulistas entregarão suas propostas: na quarta-feira, para a CPFL, na quinta, para a Eletropaulo e na sexta, para a Cesp. Serão escolhidas três empresas ou consórcios para esta etapa do trabalho -uma para cada estatal. Cerca de 200 empresas compraram os editais para avaliação e modelagem de venda. O governo espera que, pelo menos, 20 empresas apresentem propostas. Vencerá a concorrência quem apresentar melhor capacitação técnica combinada com melhor preço, segundo Ricardo Lima, que coordena o programa de privatização das empresas na Secretaria de Energia do Estado. O modelo de privatização paulista prevê a venda dos serviços de geração e de distribuição da energia. A transmissão continuará estatal. A intenção do governo é de evitar, assim, possíveis favorecimentos a distribuidoras privadas. As três estatais serão dividas em 19 empresas menores para evitar, segundo o governo, que um mesmo grupo privado controle o setor no Estado. As três empresas somam patrimônio líquido de R$ 23 bilhões -descontadas as dívidas de R$ 18,5 bilhões. Texto Anterior: Governo lança título para compra de terra Próximo Texto: 1.200 famílias invadem cinco fazendas no Pontal Índice |
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