São Paulo, quarta-feira, 8 de janeiro de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Computador seria "ela"

JESUS DE PAULA ASSIS
ESPECIAL PARA A FOLHA

"2001, Uma Odisséia no Espaço" levou quatro anos para ficar pronto até a estréia, em 2 de abril de 1968.
Os primeiros críticos não gostaram: um filme lento, longo e impossível de entender. Tudo bem, disse seu diretor, Stanley Kubrick: "É uma experiência essencialmente não-verbal; o filme tenta se comunicar mais com o subconsciente e com as emoções do que com o intelecto."
O filme narra a longa história da humanidade, desde os primatas ancestrais, até o momento de transição para uma inteligência superior.
Nesse percurso toma parte o agora festejado HAL-9.000, o computador que deveria gerenciar a missão humana a Júpiter, que poria o homem em contato com seus criadores. HAL era coadjuvante, mas da maior missão que se possa imaginar.
Mas HAL foi uma criação de última hora. Estava acertado que existiria um computador, mas ele seria "ela" e se chamaria Atena, deusa da sabedoria.
Além disso, seria um robô móvel. Mas Kubrick reescreveu o roteiro (e o livro) e fez de HAL um homem cujo nome deriva dos dois principais sistemas de aprendizagem: Heurístico e ALgorítmico. O fato de a sigla HAL ser IBM menos uma letra é, disse Clarke, mera coincidência.
(JPA)

Texto Anterior: Site inclui frases para animar o micro
Próximo Texto: Jogo turbina bólido de ciberprefeito
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.