São Paulo, quarta-feira, 8 de janeiro de 1997 |
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Computador seria "ela"
JESUS DE PAULA ASSIS
Os primeiros críticos não gostaram: um filme lento, longo e impossível de entender. Tudo bem, disse seu diretor, Stanley Kubrick: "É uma experiência essencialmente não-verbal; o filme tenta se comunicar mais com o subconsciente e com as emoções do que com o intelecto." O filme narra a longa história da humanidade, desde os primatas ancestrais, até o momento de transição para uma inteligência superior. Nesse percurso toma parte o agora festejado HAL-9.000, o computador que deveria gerenciar a missão humana a Júpiter, que poria o homem em contato com seus criadores. HAL era coadjuvante, mas da maior missão que se possa imaginar. Mas HAL foi uma criação de última hora. Estava acertado que existiria um computador, mas ele seria "ela" e se chamaria Atena, deusa da sabedoria. Além disso, seria um robô móvel. Mas Kubrick reescreveu o roteiro (e o livro) e fez de HAL um homem cujo nome deriva dos dois principais sistemas de aprendizagem: Heurístico e ALgorítmico. O fato de a sigla HAL ser IBM menos uma letra é, disse Clarke, mera coincidência. (JPA) Texto Anterior: Site inclui frases para animar o micro Próximo Texto: Jogo turbina bólido de ciberprefeito Índice |
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