São Paulo, quinta-feira, 9 de janeiro de 1997
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Dez consórcios apresentam propostas para vender a CPFL

Empresas estrangeiras são maioria na formação dos grupos

SILVANA QUAGLIO
DA REPORTAGEM LOCAL

Dez consórcios formados por bancos de investimento e empresas de consultoria apresentaram, ontem, propostas para fazer a avaliação, modelagem e venda da CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz). Na maioria são empresas estrangeiras.
A estatal, que deve ser vendida em agosto, é a menor das três empresas energéticas de São Paulo, com patrimônio líquido de R$ 1,85 bilhão. O patrimônio líquido das três juntas (Cesp, CPFL e Eletropaulo) é de quase R$ 24 bilhões.
A Secretaria de Energia do Estado esperava a participação de até quinze concorrentes nesta etapa da privatização da CPFL, já que foram vendidos 58 editais.
Mas o peso dos grupos surpreendeu. A estratégia dos interessados pareceu ser a de juntar forças para aumentar as chances de ganhar. Todos os grupos têm empresas nacionais e estrangeiras com larga experiência em privatização.
Os consórcios concorrem para a prestação de dois serviços: o "A", de avaliação; e o "B", de avaliação, modelagem e venda da estatal.
A única que entrou sozinha foi a multinacional de consultoria Booz Allen, que pleiteia o serviço A.
Hoje e amanhã, serão recebidas as propostas para avaliação, modelagem e venda da Eletropaulo e Cesp, respectivamente.
O governo espera que mais empresas apresentem propostas, dado que as empresas valem mais.

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