São Paulo, quinta-feira, 9 de janeiro de 1997 |
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USP reduz permanência em moradia Estudantes criticam novo regimento RODRIGO VERGARA
A redução é apenas um dos pontos polêmicos que constam do novo regimento do Crusp e do inédito regulamento do Crusp, publicados no "Diário Oficial" do Estado do último dia 4. O regimento anterior, aprovado em novembro de 95, permitia que alunos de graduação matriculados em cursos de quatro anos de duração permanecessem no alojamento, que é gratuito, por até seis anos. O novo regimento reduz essa duração para cinco anos. O prazo de seis anos é previsto apenas para casos "excepcionais". O DCE (Diretório Central dos Estudantes) e a Amorcrusp (Associação dos Moradores do Crusp) preparam uma mobilização contra o novo regimento para o início do período letivo deste ano. Quando as alterações publicadas agora foram aprovadas na comissão que discutia o regimento, no ano passado, os estudantes promoveram uma invasão de salas da administração do Crusp. Dependentes Outro foco de polêmica existente no regimento anterior e que foi mantido no texto atual é o que trata dos dependentes. O parágrafo 1 do artigo 3 do novo documento diz que a moradia não é extensiva aos dependentes. No início do ano passado, a USP enviou ofício às moradoras do Crusp que mantinham filhos no alojamento avisando que teriam que se mudar. A medida provocou a intervenção até da deputada federal Marta Suplicy, em favor das estudantes. A USP recuou da sua intenção. Hospedagem Os estudantes discordam ainda das exigências sobre os hóspedes. O texto novo limita a um o número de hóspedes por apartamento. O hóspede deve cumprir com todas os requisitos exigidos aos moradores regularmente beneficiados. "A hospedagem tem que ser uma decisão dos moradores do apartamento. Do jeito como está fazendo, a USP está simplesmente criando mais vagas sem gastar um tostão em novos alojamentos." Texto Anterior: Desorganização marca recuperação Próximo Texto: Dono do Bar Riviera é baleado durante tentativa de assalto Índice |
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