São Paulo, segunda-feira, 13 de janeiro de 1997 |
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Barreira em Santos só fiscaliza ônibus
MARCELO OLIVEIRA
Entre as 0h e 11h de ontem, 22 ônibus haviam passado pela barreira. Do total, segundo fiscais da Secretaria da Indústria, Comércio e Turismo de Santos (Sictur), que fazem o controle, 21 haviam feito reserva em pensões, a maior parte delas no bairro do José Menino. Um ônibus, da empresa Brilhante Transportes e Turismo, optou pelo pagamento da taxa à Prefeitura, mas a reserva na Sictur havia sido feita antes do aumento, e o valor pago foi o antigo: R$ 320. Segundo o fiscal da Sictur Flávio Tavares, 29, a taxa nova só será paga por empresas de ônibus que não comunicarem a viagem à cidade. Os fiscais da barreira não têm ordem para parar kombis e vans, segundo Tavares. "Só ônibus", diz. "Se a empresa de ônibus fizer reserva na pensão, a pensão nos comunica, e nós só damos visto de entrada. A empresa ainda pode optar por pagar a taxa, o que dá direito a utilizar os equipamentos da praia do José Menino." No caso do ônibus da Brilhante, proveniente do bairro de São Miguel Paulista, região leste de São Paulo, os fiscais da Sictur conduziram o veículo até uma área no Valongo, próxima ao centro. Nessa área, o ônibus ficou estacionado, e os turistas foram levados por ônibus da CSTC (Companhia Santista de Transportes Coletivos) até a praia do José Menino. Aos turistas, ficaram disponíveis banheiros do posto de salvamento do Emissário Submarino. Vantagem A Folha esteve numa das pensões do José Menino que abriga turistas de um dia. A pensão Sobre as Ondas, que tem permissão da Sictur para receber dois ônibus por dia, cobra R$ 300 por grupo de turistas. A taxa ainda inclui estacionamento para o ônibus. Os turistas dispõem de banheiros, espaço para fazer refeições e trocar de roupa. Segundo Maria Aparecida Monteiro Giaculi, proprietária da pensão, o valor deve subir para R$ 400 no próximo mês. "A gente vai pegar uma carona no aumento da taxa", diz Rodrigo Monteiro Giaculi, 17, filho da proprietária. O manobrista Antônio Marcos Santana, 26, integrante de um grupo de 50 pessoas que veio de Hortolândia, na região de Campinas (SP), que chegou a Santos após cinco horas de viagem, diz que não houve problema com o ônibus. Segundo ele, a empresa de turismo fez reserva numa pensão do José Menino e o valor da excursão ficou em R$ 28 por passageiro, com retorno previsto para as 15h. Texto Anterior: LIVROS JURÍDICOS Próximo Texto: Viagem à praia se transforma em 'vale tudo' para turistas Índice |
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